Família recebe Selo SIM após finalização de cômodo para a produção de queijo cabacinha


O produtor Nivaldo Joaquim de Oliveira e a sua família uniram forças e construíram um cômodo para a produção de queijo cabacinha, seguindo todas as normas para a liberação do Selo de Inspeção Municipal (SIM). A motivação veio após ele ter participado dos cursos oferecidos pelo Sebrae em parceria com a prefeitura de Santa Rita do Araguaia (GO), sobre Associativismo e Organização da Propriedade Rural. Com a conquista do espaço, hoje produzem com as boas práticas de fabricação, se tornaram modelo para vários produtores que ainda estão na clandestinidade, como explica à veterinária, Tatiane Leles Cruvinel. “Ele serve como exemplo para muitos que estão na dúvida sobre a importância de produzir com qualidade”, pontuou a profissional.

Morador do assentamento Dois Saltos, Nilvado conta que o selo é uma forma de garantir que os consumidores tenham a certeza de estarem adquirindo um produto de qualidade, além de melhorar as vendas. “O cômodo é uma coisa que vem pra ajudar a gente, junto das instruções de como mexer com ele, já que através da higienização as pessoas influem mais para comprar”.

A esposa de Nivaldo, Lúcia Helena Rodrigues de Oliveira, explica que o casal trabalha há cerca de 20 anos com a produção de queijo cabacinha, mas só após o curso que entenderam a necessidade de sair da clandestinidade e conseguir o selo SIM. “Com o cômodo fica mais fácil, mais higiênico. Porque todo mundo exige que a gente tenha o selo para poder vender. Agora graças a Deus temos o selo e vamos poder mostrar que a gente tem um produto de qualidade, podendo vendê-lo por um preço melhor e ter mais saída”, contou dona Lúcia.

A profissão passou de geração e a fabrica de queijo beneficiará também o filho do casal, Maxuel Rodrigues e a esposa Sonia Maria, que começaram a realizar a produção do queijo cabacinha há cerca de um ano.  “A gente passava muita necessidade, já que fazia o queijo e tinha que bater de porta em porta de forma clandestina. Se a fiscalização pegasse, além de perde a mercadoria a gente não ia ter como pagar as contas anteriores. Com a chegada desse selo, agora podemos vender para o mercado”, conta Maxuel.

A família explica que sempre viveu da terra e que a produção do queijo cabacinha foi uma alternativa que encontraram para aumentar a renda. “O Brasil é pouco pra gente, agora queremos expandir para o exterior”, brincou seu Nivaldo.

Assessoria de Imprensa