População participa de caminhada para prevenir o suicídio


A Prefeitura de Santa Rita do Araguaia e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) realizaram nesta quinta-feira (13) uma caminhada de prevenção ao suicídio, que integrou as ações da campanha nacional do Setembro Amarelo. A atividade contou com a presença da população local, funcionários da administração municipal, Polícia Militar e alunos do Colégio Estadual Ivo de Moraes Cajango. Os participantes da caminhada percorreram as ruas da cidade distribuindo panfletos e alertando sobre os riscos do suicídio.

 

A coordenadora do CREAS, Suzana David, fala das formas que a instituição adota para dar suporte as pessoas e as famílias que estão passando por essa situação de suicídio. “Os números de suicídios ocorridos, no último ano em Santa Rita do Araguaia e Alto Araguaia somaram a cinco vitimas, é um dado assustador, por isso temos que ficar atentos aos fatores de risco. Além da caminhada, durante o Setembro Amarelo estaremos promovendo uma palestra no dia 28, divulgaremos em breve o local e horário. Ressaltando que além das mobilizações, a equipe do CREAS, está de portas abertas para às famílias e as pessoas que estão passando por esta situação”, diz a coordenadora.

 

A prefeita Tânia Salgueiro acompanhou a passeata e falou da importância dessas ações “Essas mobilizações são importantes porque assim podemos prevenir e orientar a população, de forma a diminuir o índice de suicídio. Também é uma forma de mostrar às famílias como perceber que algo está errado dentro da nossa casa, escola ou no ambiente de trabalho”, comenta a prefeita.

 

Diandra Martins Vieira, psicóloga da Saúde Municipal, destacou a importância do setembro amarelo para à sociedade, e a prevenção do suicídio. “Essa campanha do setembro amarelo, ela tem como principal intenção, fazer um alerta para a população em relação a se ater as atitudes das pessoas em sua volta, seja da família ou não. É normal durante a vida passarmos por problemas, sentimentos como tristeza, medo, ansiedade e outros problemas emocionais. O que não é comum é esses sentimentos durarem muito tempo”, diz a psicóloga.

 

A psicóloga relata que a população está mais engajada com o assunto. “A população está mais consciente em relação ao suicídio e as formas de prevenção, de como agir em relação, as pessoas que estão passando por esses problemas”.

 

Milena Fraga Barbosa, 14 anos, estudante do oitavo ano do Colégio Estadual Ivo de Moraes Cajango, relata que conhece um colega que tentou praticar o ato, mas procurou ajuda a tempo. “Na minha sala havia um colega que tentava cortar os pulsos porque se sentia sozinho, excluído pelos pais. Ele passava o dia inteiro trancado no quarto, sem falar com a família. Ele sentia que não recebia o mesmo amor que os outros filhos. Nós procuramos a família dele e conversamos com a madrasta sobre o assunto, que procurou ajuda psicológica,” conta a estudante.

 

Estagiária Marcela Pavão

Assessoria de Imprensa

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