Dentro da programação da campanha Agosto Lilás, que convida à reflexão e conscientização pelo fim da violência contra a mulher, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), com apoio da Federação Goiana de Municípios realiza, nos dias 6 e 7 de agosto, debate virtual em comemoração aos 14 anos da Lei Maria da Penha no Brasil. O evento será transmitido ao vivo pelo facebook da Seds no link www.facebook.com/sedsgoias/. As inscrições já estão disponíveis e podem ser realizadas aqui. Os certificados serão disponibilizados aos participantes via e-mail.

A secretária Lucia Vânia, que foi a relatora do projeto que instituiu a Lei quando ocupava o cargo de senadora por Goiás, ressalta que a Lei Maria da Penha representa uma conquista para a sociedade. “Antes da sanção, a violência contra a mulher era considerada um problema de foro privado, no qual nem os familiares poderiam intrometer”. Ela destaca ainda a criação em todo o país de delegacias e juizados especializados no combate a essas práticas nefastas de violência.

O Presidente da FGM, Cunha, destaca que a interiorização da lei é muito importante, pois nos pequenos municípios ainda há uma grande incidência dos casos de violência contra as mulheres. “Percebemos que mesmo após 14 anos da Lei Maria da Penha, esse grande avanço na defesa das mulheres, ainda temos um elevado número de casos de vítimas que nem sabem seus direitos. Com o propósito da discussão em debater a lei no interior, a FGM parabeniza o Governo de Goiás por essa importante iniciativa”.

Presidente da Rede de Primeiras Damas da FGM, Presidente do Coegemas e Primeira Dama de São Miguel do Passa Quatro, Fabiana Ceciliano ressalta que as gestoras municipais, principalmente as que atuam na assistência social dos municípios, conhecem a realidade de perto da violência contra a mulher, “Vimemos no interior essa realidade de perto, a comunidade sabe e poucos denunciam. Fabiana aponta que com o debate virtual, os municípios terão a oportunidade de qualificar suas ações no combate a violência contra a mulher”.

Fonte: Assessoria de Comunicação da FGM, com dados da SEDS.